Boletim 38 Abr/2023
Boletim 38 Abr/2023
Estamos chegando ao final do primeiro semestre de 2023. Embora esteja passando muito rápido, podemos dizer que muita coisa já aconteceu. Temos trabalhado em projetos específicos, como o PRONASOL, que já está em tramitação e em breve deve finalmente acontecer; temos o projeto do curso em Taipas, que caminha muito bem, e agora um promissor estudo de projeto na Bahia.
Fica claro que apesar das dificuldades, o trabalho vem surtindo efeito. Iniciamos várias tratativas com o governo Federal, com governos locais e, principalmente, estamos investindo na formação profissional, criando multiplicadores.
O Brasil é um país com alto potencial para utilização das energias renováveis e está entre as preocupações da Associação, difundir o uso da tecnologia, independente do trabalho de fomento de políticas públicas.
Enquanto entidade de classe, a ABRASOL tem se empenhado em fortalecer a imagem do setor junto aos governos, fomentar o uso do aquecedor solar térmico em todos os níveis (residencial, comercial e industrial) e manter as indústrias unidas em prol do desenvolvimento do mercado.
Luiz Antonio dos Santos Pinto
Presidente
Continua tramitando em Brasília o projeto de lei do PRONASOL. No último dia 11 de maio o vice-presidente da ABRASOL, Mauro Issac Aisemberg e a diretora Executiva, Danielle Johann, participaram de reunião com o coordenador de Projetos do Senador Marcos Pontes, Dr. Roberto Freitas, oportunidade em que foram apresentados os detalhes do andamento do projeto.
Vale lembrar que o PRONASOL prevê a redução das emissões de poluentes e de gases de efeito estufa, a partir da ampliação do uso de aquecedores solares térmicos. A proposta é implantar a tecnologia no território nacional e estabelecer a criação de programas e ações de educação ambiental.
Na opinião de Aisemberg a reunião foi bastante produtiva. “A matéria está caminhando no Departamento Jurídico e devemos receber informações mais consistentes nas próximas semanas”, assegura.
O presidente da ABRASOL, Luiz Antonio Santos Pinto, participou de reunião no último dia 14 de abril, com o Superintendente de Atração de Investimento e Fomento ao Desenvolvimento Econômico da Bahia, Paulo Roberto Britto Guimarães, e com a Diretora de Interiorização do Desenvolvimento e Fomento à Indústria de Energias Renováveis do Estado, Denise Matos Machda.
Na pauta uma parceria entre a Associação e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, para a implementação de sistemas de aquecimento solar no estado. Para o presidente da ABRASOL, o encontro foi um primeiro passo, para dar subsídios a elaboração do desenho de um projeto que contemple as necessidades e características das regiões envolvidas.
A proposta é transformar a Bahia no estado piloto para a implementação dos sistemas de aquecimento solar térmico em escolas e hospitais. “O estado possui escolas modelo, com infraestrutura, espaços de lazer e ensino integral. A ideia é conciliar essa modernidade ao uso sustentável de energia”, comenta Luiz Antonio.
“Agradecemos todos os envolvidos pelo comprometimento com o desenvolvimento sustentável e a promoção da energia solar térmica no estado da Bahia, de forma a construir um futuro mais limpo e sustentável.”
A Diretora Executiva da ABRASOL, Danielle Johann, está representando a América Latina na Tarefa 69 da Agência Internacional de Energia (IEA). No último dia 26 de abril ela participou de um meeting com especialistas de várias partes do mundo sobre as mudanças climáticas através do uso de aquecimento solar.
O objetivo dessa participação é agregar dados sobre a região, cases de sucesso, investigação de novas tecnologias, com a meta de atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas). Por meio de Subgrupos, o IEA realiza uma Força Tarefa para investigar quais tecnologias são mais apropriadas agora e até 2030 para o aquecimento da água.
Tendo aberto as apresentações, Danielle, procurou fornecer dados sobre o mercado de energia solar térmica no Brasil, destacando que o país ainda utiliza uma grande quantidade de eletricidade para aquecimento de água em residências e nos estabelecimentos comerciais.
Danielle ressaltou a constante evolução tecnológica e a utilização de quase 100% dos materiais nacionais na fabricação dos sistemas, sendo que 70% da demanda de aquecedores solares de água utilizam o sistema de termossifão, exceto os coletores de piscinas. Por outro lado, o sistema de PVT é muito pouco utilizado no país.
Vale ressaltar que o grupo trabalha com os dois tipos de tecnologia: PVT e térmico. “Houve um grande interesse dos participantes pelo mercado brasileiro. Expliquei que o PVT, que trabalha com uma tecnologia combinada entre o térmico e o fotovoltaico, não se aplica a nossa realidade, além de ter um custo maior.”
O grupo demonstrou muito interesse em conhecer como o Brasil está estruturado, como funciona a acreditação por parte do Inmetro e o percentual de sistemas que utilizam o sistema de termossifão. “Nosso país foi muito elogiado, ficou claro que tecnologicamente estamos no mesmo nível que os demais países do mundo.”
A diretora da ABRASOL explica que o grupo está em fase de levantamento de dados. São comparadas obras e instalações de vários países para troca de informações sobre as tecnologias, de acordo com o clima e as peculiaridades. O meeting durou cerca de seis horas. Até junho os especialistas deverão elaborar um questionário que será respondido por representantes de vários países. O próximo meeting está programado para o mês de dezembro na Austrália.
A diretora Executiva da ABRASOL, Danielle Johan, foi indicada para representar a indústria no evento que vai reunir especialistas do Senai Pirituba, nos dias 25 e 26 de maio, para discutir sobre aquecimento solar térmico.
A ABRASOL está promovendo em parceria com o Senai Pirituba, um curso de extensão de instalação de aquecedores solares térmicos, na escola municipal Raul Pompéia, em Taipas. O curso que está em processo de formatação, deverá ser dividido em módulos, que deverão incluir a parte de instalação, NRs, gestão de vendas e gestão financeira.
Danielle explica que ao fazer o curso completo, a pessoa terá condições de se tornar um empreendedor. A parte técnica será ministrada pelo Senai Pirituba. “Trata-se de um projeto piloto. Estamos fazendo o desenvolvimento de outras cinco unidades do Senai para participarem do Programa. Serão contempladas as cidades de Sorocaba, Campinas, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.”
A proposta é aprimorar ainda mais a estrutura do Senai Pirituba, a exemplo do que já acontece em Franca e Ribeirão Preto, com áreas totalmente dedicadas. “A ideia é cercar o estado de São Paulo e depois partir para outros estados”, explica a Executiva da Associação.
O objetivo do curso é fazer a aproximação entre o profissional instalador e a indústria. “Estamos propiciando um novo negócio para quem fizer o curso. Não adianta formar um profissional para trabalhar na indústria, pois elas são muito longe. A proposta é que esse instalador monte seu próprio negócio sem precisar sair da região onde mora. Hoje 74% das instaladoras são independentes, a maioria dos projetos são elaborados por pequenas empresas.
Acompanhar as ações da ABRASOL ficou ainda mais fácil e ágil. Procurando aproximar a entidade do seu público alvo, a diretoria decidiu registrar em tempo real as ações, visitas, reuniões e eventos realizados.
Para tanto, as redes sociais estão muito mais ativas. Todos os eventos são postados assim que acontecem. “O retorno tem sido muito bom. O número de visualizações aumentou bastante, assim como os seguidores, demonstrando que estamos no caminho certo”, comenta o presidente Luiz Antonio Santos Pinto.
Vale lembrar que a ABRASOL está presente no Facebook, Instagram e Linkedin e também possui um Portal de Conteúdo com notícias sobre mercado, tecnologias, cases de sucesso e entrevistas.