Boletim I Setembro I nº42/2023

A ABRASOL participou, no início deste ano de audiência com o secretário de Habitação da Bahia, apresentando os Sistemas de aquecimento solar (SAS) e a proposta e implementá-los em escolas e hospitais.

Um projeto de lei nesse sentido, de autoria do deputado estadual Pedro Tavares, foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia.

O projeto estabelece a instalação do SAS nas escolas públicas objetivando estimular a política de preservação do meio ambiente, sustentabilidade e economia.

A ideia é que este tipo de energia limpa seja incluída nos projetos de novas escolas e também na reforma ou readaptação de prédios públicos escolares para que sejam capazes de captar energia solar térmica.

Segundo a diretora executiva da ABRASOL, Danielle Johann, o projeto será bastante importante para o setor. “Acreditamos que o estado da Bahia atuará como um replicador dessa iniciativa não apenas pelos estados do Norte e Nordeste, mas por todo o país.”

No próximo dia 23 de novembro acontece a Assembleia Geral da ABRASOL. Na mesma data também será realizada a Eleição para os Conselhos Administrativo e Fiscal da entidade. Cabe ressaltar, que para se candidatar a qualquer um dos cargos, o empresário precisará estar presente na Assembleia.

A medida, explica o presidente Luiz Antonio dos Santos Pinto, tem por objetivo agilizar os trâmites burocráticos de coleta das assinaturas, necessária para o registro da ATA de eleição.

A diretora Executiva Danielle Johan, ressalta ainda que além de fabricantes, podem se candidatar aos cargos de vice-presidente, revendedores e instaladores. Os empresários que atuam com aquecedores a vácuo também terão direito a disputar os demais cargos disponíveis, desde que atendam às exigências do Estatuto.

Ainda buscando facilitar o processo eleitoral, ao contrário das eleições anteriores, cada candidato terá o cargo definido durante o pleito. “Essa é uma mudança importante, pois antes tínhamos um sistema em que as pessoas eram eleitas e os cargos distribuídos apenas no mês de janeiro. Com essa mudança pretendemos que a pessoa se candidate à função com a qual mais se identifica, agregando ainda mais valor ao processo”, finaliza o presidente.

Da esquerda para a direita - Luiz Antonio, Senador Marcos Pontes e Danielle Johann

A diretoria da ABRASOL continua bastante confiante em relação ao avanço do Programa Nacional de Incentivos ao Uso de Aquecedores Solares de Água em Residências (PRONASOL) em Brasília. Está previsto ainda em outubro, o agendamento de audiências com os Ministérios, no sentido de debater a inclusão dos aquecedores solares no programa Minha Casa, Minha Vida.

No último dia 12 de setembro, o presidente da ABRASOL Luiz Antonio dos Santos Pinto, esteve em Brasília, acompanhado da diretora Executiva, Danielle Johann, oportunidade em que realizaram reunião estratégica no gabinete do senador Marcos Pontes, com o assessor Jurídico, Roberto Freitas e o assessor parlamentar Rodrigo Simon, para acertar detalhes sobre os propósitos do PRONASOL.

Vale lembrar que o PRONASOL prevê a redução das emissões de poluentes e de gases de efeito estufa, a partir da ampliação do uso de aquecedores solares térmicos. A proposta é implantar a tecnologia no território nacional e estabelecer a criação de programas e ações de educação ambiental.

Elaborado pela ABRASOL, o PRONASOL virou Projeto de Lei (PL) graças a uma iniciativa do senador Marcos Pontes, impactado pelo conteúdo do Programa. “O apoio do senador tem sido fundamental para que possamos conscientizar as autoridades sobre a importância do uso do aquecedor solar na política energética do país”, ressalta Luiz Antonio.

“Cenário atual e perspectivas de aquecimento solar no Brasil”, foi o tema da palestra ministrada por videoconferência, pela diretora Executiva da ABRASOL, Danielle Johan, no Green PUC Brasil, laboratório especializado em ensaios e equipamentos de sistemas solares.

Na oportunidade, a diretora da ABRASOL apresentou alguns números de mercado, que dão a dimensão do potencial para crescimento do setor no Brasil.

Danielle também ressaltou o papel da Associação que além de trabalhar pelo desenvolvimento do setor através do aumento da produção, tem um forte trabalho voltado para a qualidade dos equipamentos, bem como de sua instalação. “O crescimento da participação do aquecedor solar no mercado, tanto em nível residencial, quanto industrial, depende muito da confiabilidade do consumidor”.

Por conta disto, a ABRASOL desenvolve uma série de projetos, com objetivo de estimular o investimento em treinamento de instaladores e de controle dos métodos de fabricação, para os quais conta com a expertise de laboratórios como o GREEN.

Dentre os números apresentados pela diretora da ABRASOL:

• Fabricação e utilização de matérias-primas quase 100% nacionais. Apenas no ano de 2022, foram gastos R$ 411 milhões;
• Utilização nas indústrias tem o potencial de evitar exponencialmente a quantidade de emissão de Gases de efeito estufa, hoje trabalhamos com apenas 5% do potencial brasileiro para essa aplicação;
• Com um investimento a partir de R$2.089,00, obtém-se uma economia significativa na conta de energia elétrica de aproximadamente 40%, quanto menor a renda da família, mais representativa para o orçamento doméstico é o custo da energia elétrica.
• O payback de um aquecedor solar é de cerca de 1 a 3 anos e a vida útil acima de 30 anos. Com o aumento dos demais energéticos como eletricidade e gás natural, a tendência é que o payback reduza ainda mais.