boletim 14 | abr/2021
boletim 14 | abr/2021
Desde o início da pandemia os brasileiros precisaram fazer várias adaptações ao seu dia-a-dia. Buscando manter o distanciamento social, muitas empresas optaram pelo home-office. Depois de um ano, alguns empresários já pensam em adotar a modalidade como regra, enquanto outras apostam em um modelo híbrido.
Nesta edição o vice-presidente, Marco Cézar Montalvão, fala um pouco sobre o tema ponderando aspectos positivos e outros nem tanto. O que fica claro é que ao contrário do que muitos achavam, o modelo mostrou-se bastante produtivo, sem nenhum prejuízo para as empresas.
Falando em produtividade, apesar de um ano muito difícil, a tradicional Pesquisa de Produção e Vendas de Sistemas de Aquecimento Solar, desenvolvida pela ABRASOL, aponta um crescimento de 7,3% nas vendas em relação ao ano anterior.
Mais que pelo percentual, a importância está no fato do setor ter mantido a tendência de crescimento por dois anos seguidos, provando que se não estivéssemos em um período de pandemia, os resultados poderiam ser ainda mais positivos.
Como temos todo interesse em fazer esse mercado crescer cada vez mais, estamos lançando mais um curso do programa CERTIFICASOL. Desta vez vamos falar sobre Marketing e Vendas. A proposta é mostrar aos empresários, técnicas e dicas que podem ajudar a aumentar as vendas e, principalmente mantê-las de forma sustentável.
Encerrando esta edição, registramos a visita do Inmetro a ABRASOL e partes interessadas do setor, dando continuidade à coleta de dados para o processo de revisão da regulamentação de equipamentos para aquecimento solar de água.
Crescimento, conhecimento e produção, será baseado neste tripé que vamos mostrar a força do nosso setor.
Vamos em Frente!
Oscar de Mattos
Presidente
Certamente não lhe faltam argumentos na hora de oferecer seu produto, mas será que você está conseguindo “convencer” seu cliente das reais vantagens de ter um aquecedor solar em casa? Nem sempre ter o melhor produto é suficiente para vender.
Pensando nisso, a ABRASOL decidiu investir na criação de um curso de Gestão de Vendas na plataforma de Ensino à Distância CERTIFICASOL. Com uma proposta bem prática, o conteúdo permite ao empreendedor trabalhar melhor suas vendas de maneira mais sustentável e com melhores resultados em longo prazo.
“São pílulas de conhecimento que suportam as vendas, de forma que consigamos dar um norte para que as pessoas trabalhem melhor seus pontos fortes”, comenta a consultora de Desenvolvimento de Negócios e especialista em Gestão e Liderança de Pessoas, Elane Passos, uma das responsáveis pelo curso.
Segundo ela, além do conteúdo de marketing, as aulas trazem várias dicas práticas. “É importante lembrar que tudo passa por gestão, damos dicas imprescindíveis, passando por uma boa introdução do marketing e vendas.”
O curso conta ainda com o consultor de Desenvolvimento de Negócios e Coach Financeiro de Vendas, Marcelo Vieira. Ele explica que a dupla quis dar um olhar geral e menos específico para ensinar o empreendedor a entender que o marketing pede para que ele execute melhor o serviço. Com isso estamos melhorando os conhecimentos e competências, para que a empresa tenha novas ferramentas para alavancar suas vendas.”
Eles afirmam que qualquer pessoa que queira aprender sobre vendas e marketing pode fazer o curso, “lembrando que todos nós temos algo a vender, portanto, temos conceitos importantes no mundo dos negócios para tanto”, diz Elane.
Marcelo Vieira comenta que muitas vezes os profissionais conhecem muito bem e tecnicamente o produto, daí a proposta de dar uma visão mais comercial, com uma linguagem mais abrangente possível. “É um material enxuto, muito profissional, pois hoje em dia, as pessoas querem aprender rapidamente. Nos preocupamos com o tamanho e com o formato do curso para que não se tornasse cansativo. O conceito de pílulas o deixou muito leve, com qualidade, com referência bibliográfica, assim, caso haja interesse, o aluno sabe onde buscar e se aprofundar nos temas abordados”, explica.
O curso tem previsão de lançamento em maio/2021.
A Diretoria de Avaliação da Conformidade (Dconf), do Inmetro, organizou uma agenda de atividades presenciais e semipresenciais em São Paulo, com objetivo de dar continuidade ao processo de revisão da regulamentação de equipamentos para aquecimento solar de água.
O Analista Executivo do Dconf, Pedro Henrique Pereira Costa, será o responsável pelas visitas técnicas e reuniões com as partes interessadas.
A programação inclui visita técnica em fabricantes de coletores solares e sistemas acoplados, fabricantes de reservatórios térmicos e laboratórios. Estão previstas ainda reuniões específicas com fabricantes e importadores, organismos de certificação, laboratórios e especialistas. Ao final as informações deverão ser consolidadas para a revisão da minuta de regulamento (Portarias 301 e 352/2012).
Tendo participado desde o início das discussões da revisão das Portarias em questão, a ABRASOL continuará acompanhando todas as etapas do processo.
A ABRASOL finalizou a Pesquisa de Produção e Vendas de Sistemas de Aquecimento Solar 2021, registrando um aumento de 7,3% nas vendas em relação com o ano de 2019. O resultado é bastante positivo, principalmente diante das dificuldades que o país vem enfrentando com o advento da pandemia da Covid-19.
Na comparação com o ano anterior, o volume de produção de coletores solares térmicos somou 1,42 milhões de m². No caso dos reservatórios o aumento foi mais discreto, na ordem de 0,8%.
Na comparação entre 2018 e 2019, o aumento havia sido de 5,6%, o que demonstra uma tendência positiva do setor. Os dados constam da Pesquisa de Produção e Vendas de Sistemas de Aquecimento Solar 2021, elaborada pela ABRASOL (Associação Brasileira de Energia Solar Térmica).
O relatório é um importante documento para o setor, por servir de base para a discussão de políticas públicas entre a Associação e os governos. Nela são apresentados o comportamento do mercado quanto a vendas regionais por segmento e as expectativas para o ano de 2021.
A exemplo de 2019, a região Sudeste concentra o maior percentual de vendas, com 55%. Esse percentual, no entanto, é 10% menor que o registrado no ano passado, mostrando um aumento na pulverização das instalações no País. Na sequência aparecem as regiões Sul (19%), Centro-Oeste (13%), Nordeste (8%) e Norte (5%). O segmento residencial continua sendo o líder de vendas (70%), seguido pelo comercial (16%), projetos sociais (6%), industrial (5%) e serviços (3%).
O presidente da ABRASOL, Oscar de Mattos, explica que a expectativa para 2021 permanece bastante positiva, apesar do ano de incertezas. “A pesquisa aponta expectativa de crescimento da ordem de 6% a 10%. São números que demonstram a confiança da indústria no trabalho que vem sendo feito para fomentar o uso do aquecimento solar de água. O país precisa diversificar sua matriz energética e garantir alternativas sustentáveis.”
O trabalho em “home office” veio para ficar e fez com que muitos gestores que a princípio eram reticentes a esse modelo mudassem de opinião. Por força da pandemia, algumas empresas foram obrigadas a se adaptarem a essa nova maneira de trabalho, que já estava tomando corpo antes da pandemia, porém de forma muito tímida ou melhor, em menor escala.
Os gestores, que costumeiramente tinham todos os seus times trabalhado no modelo presencial e acreditavam que desta maneira teriam maior controle e agilidade para tomadas de decisões, perceberam que o trabalho à distância se mostrou tão eficiente ou mais do que o trabalho presencial.
Percebemos ganhos de produtividade, sem contar a qualidade de vida que pode ser proporcionada às pessoas, pois só com a economia do tempo que era perdido nos deslocamentos para as empresas, abriu-se uma janela para fazerem algumas atividades mais prazerosas e que não eram possíveis justamente por falta do dito “tempo”.
Evidentemente, nem todas as atividades permitem o Home Office. Em atividades de manufatura, transformação, extração e prospecção, apesar de registrarem um alto índice de automação, a presença física ainda faz-se necessária.
O trabalho em home office ganhou praticidade com o avanço das tecnologias. Isso era inimaginável em um passado recente. Hoje temos as vídeoconferências, as reuniões de trabalho, o ensino à distância e até mesmo as consultas médicas, todas feitas com a utilização de ferramentas de TI, que estão disponíveis em várias plataformas, sem que seja necessário o deslocamento de pessoas.
Sou da opinião de um sistema hibrido de trabalho, onde o colaborador vá à empresa alguns dias da semana. Vejo essa presença parcial, como muito importante, pois as pessoas precisam se sentir como parte do negócio, ver e “respirar” as operações.
O aculturamento dos colaboradores é primordial para o bom desempenho dos negócios, pois a presença esporádica reforça o entendimento dos princípios e valores das empresas e isso tem que estar vivo na mente dos colaboradores.
Estamos num processo evolutivo extremamente rápido e como seres humanos temos que nos adaptar rapidamente a tudo isso que está vindo e acontecendo.
Marco Cézar Montalvão
Vice-Presidente de Operações Financeiras